domingo, 21 de janeiro de 2007

Julgamento Crítico de: Jackson de Figueiredo

...o eminente líder Católico, fundador do Centro Dom Vital

A personalidade e a força do pensamento deste portentoso mestre superam o tempo. Seu exemplo, sua implacável catolicidade, são-nos hoje, nestes dias de deserto espiritual, uma tocha de luz a nos conduzir ao caminho da verdadeira Grandeza. Fernando Rodrigues Batista

De Ronald de Carvalho

"A personalidade de Jackson de Figueiredo é uma soma de valores tão concreta que resiste ainda, por falta do necessário recuo no tempo, às generalizações de uma analise perfeita. O que espanta, desde logo, no caráter desse homem superior, é a extrema simplicidade a que chegou, depois dos mais vários e inesperados caldeamentos, a sua substancia moral. Essa maravilhosa simplicidade era a sua força, força catalítica, feita de imponderáveis, que lhe permitiu decompor a realidade nas suas séries mais complexas. Todo o drama da sua vida se inscreve nesse axioma: Jackson de Figueiredo foi um homem à procura da verdade. Seu pendor para as extremas, ora para o negativismo integral, durante a formação de sua inteligência, ora para o dogmatismo absoluto, no ponto de equilíbrio da sua madureza, são um índice claro daquele asserto. Era-lhe fundamental o horror a qualquer relativismo. Por isso, nenhum dentre os seus contemporâneos revelou como ele, em tão apurado grau, as qualidades de chefe de partido, a energia do comando, a faculdade instantânea de situar os obstáculos para os vencer melhor. Possuindo um espírito especulativo capaz de conceber uma obra de condenação como Pascal e a Inquietação Moderna, Jackson de Figueiredo, pela disciplina da sua fé católica, oi um realista em todas as construções do seu talento. Desejou sempre, e com ânimo seguro, num período triste de infinita plasticidade moral e mental, os postos difíceis e atrevidos: foi amigo exemplar, entre distraídos, dogmático, entre pragmatistas, brasileiro, entre metecas. Pela riqueza da sua herança, Jackson de Figueiredo estará sempre entre os mais vivos de todos nós". (Estudos Brasileiros).

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De Graça Aranha:

"Para aqueles que libertaram a arte brasileira e procuram integrá-la na atualidade nacional, Jackson de Figueiredo é escritor da mais evidente modernidade. Pode a essência do seu pensamento isentar-se do tempo pela base religiosa, em que se consolidou. Esse pensamento reflete as angustias, as inquietações do nosso instante e exprime altivamente uma doutrina de salvação. O nosso momento é de afirmações. Todos se livram do ceticismo para proclamar uma libertação dogmática. Jackson de Figueiredo foi destes afirmativos modernos. Combateu o romantismo literário e político. Tomou resolutamente posição no partido da ordem, da hierarquia e da religião católica, como outros afirmativos tomaram posição no partido da ditadura proletária e da negação religiosa. São afirmações vivas, ardentes, do homem de hoje, farto da duvida e do sorriso renaniano. Para esse combate, Jackson de Figueiredo armou-se de uma expressão simples, enérgica, despojada de literatura. Dentro desta forma, desta armadura, caracteristicamente moderna ajustou-se um espírito desassombrado, magnífico de abnegação e sinceridade até o sacrifício. Foi um exemplo edificante de fé, de valor transcendente e por isso gerador de entusiasmo. As esforçadas batalhas, em que se empenhou, não lhe esgotaram a perene frescura espiritual. Como os grandes combatentes da sua classe, Jackson de Figueiredo possuía a suprema alegria de admirar. Este pródigo de emoções jamais teve a mesquinhez de negar o testemunho da sua admiração aos escritores e artistas, de que estava seperado pelos ideais. Entendia-se com eles em uma inefável zona de sensibilidade estética".
(in memoriam, Ed. De A Ordem.)

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Fernando Rodrigues Batista

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Católico tradicionalista. Amo a Deus, Uno e Trino, que cria as coisas nomeando-as, ao Deus Verdadeiro de Deus verdadeiro, como definiu Nicéia. Amo o paradígma do amor cristão, expressado na união dos esposos, na fidelidade dos amigos, no cuidado dos filhos, na lealdade aos irmãos de ideais, no esplendor dos arquétipos, e na promessa dos discípulos. Amo a Pátria, bem que não se elege, senão que se herda e se impõe.

"O PODER QUE NÃO É CRISTÃO, É O MAL, É O DEMONIO, É A TEOCRACIA AO CONTRÁRIO" Louis Veuillot