Maurras: "A revolução verdadeira não é a revolução na rua, é a maneira revolucionária de pensar"
A Revolução nas inteligências vem de longe. Daí é que ela passa as barricadas. Sua eclosão, precedendo as jornadas revolucionárias nas ruas de Paris em 1789, foi magnificamente estuda por Augustin Cochin, que fez compreender o verdadeiro sentido da Revolução "antifrancesa", dando a conhecer a ação das "sociedades de pensamento". E a "maneira revolucionária de pensar". Naquela mesma época foi igualmente, e com alta categoria, delineada por Bernard Fay em La Revolution intellectualle au XVIIIe Siècle en France, este mesmo Bernard Fay que mais recentemente nos deu seu livro chave, La Naissance d´um Monstre, mostrando como, através da história, se tem forjado a "opinião pública".
Vem de longe a Revolução nas idéias.
Mas o que a Revolução? Responde Monsenhor Gaume (La Révolution):
"Eu não sou o que se pensa. Muitos falam de mim e muito poucos me conhecem. Eu não sou nem o carbonarismo, nem a arruaça, nem a mudança de monarquia em república, nem a substituição de uma dinastia por outra, nem a perturbação momentânea da ordem pública, nem os furores da Montanha, nem o combate das barricadas, nem a pilhagem, nem o incêndio, nem a lei agrária, nem a guilhotina, nem os afogamentos. Eu não sou nem Marat, nem Robespierre, nem Kossuth. Estes homens são meus filhos, não são eu mesma. Estas coisas são minhas obras, não são eu mesma. Estes homens e estas coisas são fatos passageiros e eu sou um estado permanente..."
"Eu sou o ódio de toda ordem que o homem estabeleceu e na qual ele não é rei e Deus ao mesmo tempo".
A Revolução é a substituição da religião do Deus feito homem pela religião do homem feito Deus.
Vem de longe a Revolução nas idéias.
Mas o que a Revolução? Responde Monsenhor Gaume (La Révolution):
"Eu não sou o que se pensa. Muitos falam de mim e muito poucos me conhecem. Eu não sou nem o carbonarismo, nem a arruaça, nem a mudança de monarquia em república, nem a substituição de uma dinastia por outra, nem a perturbação momentânea da ordem pública, nem os furores da Montanha, nem o combate das barricadas, nem a pilhagem, nem o incêndio, nem a lei agrária, nem a guilhotina, nem os afogamentos. Eu não sou nem Marat, nem Robespierre, nem Kossuth. Estes homens são meus filhos, não são eu mesma. Estas coisas são minhas obras, não são eu mesma. Estes homens e estas coisas são fatos passageiros e eu sou um estado permanente..."
"Eu sou o ódio de toda ordem que o homem estabeleceu e na qual ele não é rei e Deus ao mesmo tempo".
A Revolução é a substituição da religião do Deus feito homem pela religião do homem feito Deus.
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